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Você sabe o que é Antropologia?

Antropologia (cuja origem etimológica deriva do grego άνθρωπος anthropos, (homem / pessoa) e λόγος (logos - razão / pensamento) é a ciência preocupada com o fator humano e suas relações. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Social da Antropologia Física. Cada uma destas, em sua construção abrigou diversas correntes de pensamento.

Pode-se afirmar que há poucas décadas a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências. Primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa postura marcou e limitou os estudos antropológicos por largo tempo, privilegiando a antropometria, ciência que trata das mensurações do homem fóssil e do homem vivo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia

Algumas informações básicas sobre os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico:


Formação de uma literatura “etnográfica” sobre a diversidade cultural

Período: Séculos XVI-XIX

Características: Relatos de viagens (Cartas, Diários, Relatórios etc.) feitos por missionários, viajantes, comerciantes, exploradores, militares, administradores coloniais etc.

Temas e Conceitos: Descrições das terras (Fauna, Flora, Topografia) e dos povos “descobertos” (Hábitos e Crenças).Primeiros relatos sobre a AlteridadeAlguns Representantes e obras de referênciaPero Vaz Caminha (“Carta do Descobrimento do Brasil” - séc. XVI). Hans Staden (“Duas Viagens ao Brasil” - séc. XVI). Jean de Léry (“Viagem a Terra do Brasil” - séc. XVI). Jean Baptiste Debret (“Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” - séc. XIX).

Escola/Paradigma: Evolucionismo Social

Período: Século XIX

Características: Sistematização do conhecimento acumulado sobre os “povos primitivos”.

Predomínio do trabalho de gabinete

Temas e Conceitos: Unidade psíquica do homem.Evolução das sociedades das mais “primitivas” para as mais “civilizadas”.Busca das origens (Perspectiva diacrônica)Estudos de Parentesco /Religião /Organização Social.Substituição conceito de raça pelo de cultura.

Alguns Representantes e obras de referência: Maine (“Ancient Law” - 1861). Herbert Spencer (“Princípios de Biologia” - 1864). E. Tylor (“A Cultura Primitiva” - 1871). L. Morgan (“A Sociedade Antiga” - 1877). James Frazer (“O Ramo de Ouro” - 1890).


Escola/Paradigma: Escola Sociológica Francesa

Período: Século XIX

Características: Definição dos fenômenos sociais como objetos de investigação socio-antropológica. Definição das regras do método sociológico.

Temas e Conceitos: Representações coletivas.Solidariedade orgânica e mecânica. Formas primitivas de classificação (totemismo) e teoria do conhecimento. Busca pelo Fato Social Total (biológico + psicológico + sociológico). A troca e a reciprocidade como fundamento da vida social (dar, receber, retribuir).

Alguns Representantes e obras de referência: Émile Durkheim:“Regras do método sociológico”- 1895; “Algumas formas primitivas de classificação” - c/ Marcel Mauss - 1901; “As formas elementares da vida religiosa” - 1912. Marcel Mauss:“Esboço de uma teoria geral da magia” - c/ Henri Hubert - 1902-1903; “Ensaio sobre a dádiva” - 1923-1924; “Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de eu”- 1938).

Escola/Paradigma: Funcionalismo

Período: Século XX - anos 20

Características: Modelo de etnografia clássica (Monografia).

Ênfase no trabalho de campo (Observação participante). Sistematização do conhecimento acumulado sobre uma cultura.

Temas e Conceitos: Cultura como totalidade.Interesse pelas Instituições e suas Funções para a manutenção da totalidade cultural.Ênfase na Sincronia x Diacronia.

Alguns Representantes e obras de referência: Bronislaw Malinowski (“Argonautas do Pacífico Ocidental” -1922). Radcliffe Brown (“Estrutura e função na sociedade primitiva” - 1952-; e “Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento”, org. c/ Daryll Forde - 1950). Evans-Pritchard (“Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande” - 1937; “Os Nuer” - 1940). Raymond Firth (“Nós, os Tikopia” - 1936; “Elementos de organização social - 1951). Max Glukman (“Ordem e rebelião na África tribal”- 1963). Victor Turner (“Ruptura e continuidade em uma sociedade africana”-1957; “O processo ritual”- 1969). Edmund Leach - (“Sistemas políticos da Alta Birmânia” - 1954).


Escola/Paradigma: Culturalismo Norte-Americano

Período: Séc. XX - anos 30

Características: Método comparativo. Busca de leis no desenvolvimento das culturas. Relação entre cultura e personalidade.

Temas e Conceitos: Ênfase na construção e identificação de padrões culturais (“Patterns of culture”) ou estilos de cultura (“ethos”).

Alguns Representantes e obras de referência: Franz Boas (“Os objetivos da etnologia” - 1888; “Raça, Língua e Cultura” - 1940). Margaret Mead (“Sexo e temperamento em três sociedades primitivas” - 1935). Ruth Benedict (“Padrões de cultura” - 1934; “O Crisântemo e a espada” - 1946).

Escola/Paradigma: Estruturalismo

Período: Século XX - anos 40

Características: Busca das regras estruturantes das culturas presentes na mente humana. Teoria do parentesco/Lógica do mito/Classificação primitiva. Distinção Natureza x Cultura.

Temas e Conceitos: Princípios de organização da mente humana: pares de oposição e códigos binários.Reciprocidade

Alguns Representantes e obras de referência: Claude Lévi-Strauss:“As estruturas elementares do parentesco” - 1949. “Tristes Trópicos”- 1955. “Pensamento selvagem” - 1962. “Antropologia estrutural” - 1958 “Antropologia estrutural dois” - 1973 “O cru e o cozido” - 1964 “O homem nu” - 1971

Escola/Paradigma: Antropologia Interpretativa

Período: Século XX - anos 60

Características: Cultura como hierarquia de significados Busca da “descrição densa”. Interpretação x Leis. Inspiração Hermenêutica.

Temas e Conceitos: Interpretação antropológica: Leitura da leitura que os “nativos” fazem de sua própria cultura.Alguns Representantes e obras de referência: Clifford Geertz: “A interpretação das culturas” - 1973. “Saber local” - 1983.

Escola/Paradigma: Antropologia Pós-Moderna ou Crítica

Período e obra: Século XX - nos 80

Características: Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas e contemporâneas. Politização da relação observador-observado na pesquisa antropológica. Critica dos paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do antropólogo.

Temas e Conceitos: Cultura como processo polissêmico. Etnografia como representação polifônica da polissemia cultural. Antropologia como experimentação/arte da crítica cultural.

Alguns Representantes e obras de referência: James Clifford e Georges Marcus (“Writing culture - The poetics and politics of ethnography” - 1986). George Marcus e Michel Fischer (“Anthropoly as cultural critique” - 1986). Richard Price (“First time” - 1983). Michel Taussig (“Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem”- 1987). James Clifford (“The predicament of culture” - 1988).

Fonte: http://nant-iscsp.blogspot.com/2005_05_01_archive.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Lançamento do livro-vídeo do projeto Vídeo nas aldeias - SP

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Edital apoia a produção de etnodocumentários

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Contratação de antropólogos/as para elaboração de laudos antropológicos INCRA Paraíba - PB

A Superintendência Regional do INCRA na Paraíba - SR-18, lançou, nesta quarta-feira (30/11), um processo de licitação a fim de contratar pessoas físicas ou jurídicas para elaborar Relatórios Antropológicos de 06 territórios quilombolas neste estado. O objetivo é acelerar o processo de regularização das áreas, que culmina com a concessão do título de propriedade da terra às comunidades, beneficiando aproximadamente 390 famílias.

O aviso de licitação - na modalidade pregão eletrônico, do tipo menor preço global - foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira 31 e as propostas já podem ser entregues a partir desta data.
Os interessados terão até as 10h do dia 12 de dezembro para enviar as propostas de realização do trabalho, que envolve levantamento de campo, pesquisas etnográficas, bibliográficas e documentais para a caracterização histórica, econômica, sociocultural e ambiental das comunidades.

O Edital está disponível no site www.comprasnet.gov.br - UASG 373047

O relatório antropológico é a peça inicial do processo administrativo de regularização dos territórios quilombolas. A missão foi atribuída ao Incra em 2003, com a promulgação do Decreto nº 4.887, que regulamentou o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata a Constituição Federal, em seu Artigo 68, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Atualmente existem 27 processos de regularização territorial cadastrados nesta superintendência.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Site da American Anthropological Association para troca de materiais didáticos de Antropologia

The Teaching Materials Exchange was built and paid for by AAA member donations. Click here to give to one of this year's worthy giving options.
Please search for teaching materials by entering in a keyword or otherwise selecting criteria. If you want to see all materials, click here.
If you find this useful, consider uploading your materials to the site. Click here to submit your materials.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Livros de Antropologia para download

Da página de "Claude Lévi-Strauss" no Facebook
Hemos armado unos 250 archivos PDF con textos digitalizados (la gran mayoría por scanneados por nosotros) pero nunca hemos publicado una lista completa, sólo dispersa en Facebook y otros sitios de libros electrónicos. La que aparece a continuación tiene la intención de ser progresivamente esa lista. A visitarla con frecuencia para ver sus actualizaciones...
  1. Toni Andreani
    Marxismo y antropología [filosófica]
    ifile.it: http://ifile.it/96m35kx/AndreaniMarxismo.pdf
  2. Antropológica
    • n° 21, 1967 (Vida y Muerte entre los Indios Sanemá-Yanoama, de Daniel de Barandiarán)
    ifile.it: http://ifile.it/1l02jo/308679.pdf
    • n° 52, 1979 (Hugo Obregón y Jorge Díaz Pozo: Los cantos ceremoniales de los yaruros; Robert L. Carneiro: Forest Clearance among the Yanomamö, Observations and Implications; Robert V. Morey: A Joyful Harvest of Souls: Disease and the Destruction of the Llanos Indians)
    ifile.it: http://ifile.it/loejzuv/Antropologica52.pdf
  3. Nelly Arvelo-Jiménez: 
    • Relaciones políticas en una sociedad tribal: estudio de los Ye’cuana, indígenas del Amazonas Venezolano
    ifile.it: http://ifile.it/rmpxbj1/ArveloRelaciones.pdf
    • The Dynamics of the Ye’cuana (“Maquiritare”) Political System: Stability and Crisis
    ifile.it: http://ifile.it/z68qrs/308434.pdf
  4. Talal Asad, editor
    Anthropology and the Colonial Encounter
    ifile.it: http://ifile.it/co69iv7/AsadColonialEnc.pdf
  5. Georges Balandier
    Antropología política
    ifile.it: http://ifile.it/mt3r5nh/BalandierAntropologiaPolitica.pdf
  6. Michael Banton, editor
    • Anthropological Approaches to the Study of Religion
    ifile.it: http://ifile.it/pd6j0n/269468.pdf
    • The relevance of models for social anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/euj59yq/RelevanceofModels.pdf
  7. J. A. Barnes
    The Ethics of Inquiry in Social Science: Three Lectures
    ifile.it: http://ifile.it/mrt76y2/JABarnesEthics.pdf
  8. H. G. Barnett
    Being a Palauan: Fieldwork Edition
    ifile.it: http://ifile.it/ae3dgyl/BarnettBeingAPalauan.pdf
  9. Fredrik Barth:
    • Features of Person and Society in Swat: Collected Essays on Pathans
    ifile.it: http://ifile.it/09m2aje/BarthFeatures.pdf
    • Cosmologies in the Making: A Generative Approach to Cultural Variation in Inner New Guinea
    ifile.it: http://ifile.it/6j3owna/Cosmologies.pdf
    • Balinese Worlds
    ifile.it: http://ifile.it/tfpqmdn/BarthBalinese.pdf
  10. Kurt Bayertz
    GenEthics: Technological Intervention in Human Reproduction as a Philosophical Problem
    ifile.it: http://ifile.it/8b35tjf/BayertzGenEthics.pdf
  11. Sara Berry
    Fathers Work for Their Sons: Accumulation, Mobility, and Class Formation in an Extended Yoruba Community
    ifile.it: http://ifile.it/0mh2r8f/BerryFathersWork.pdf
  12. Maurice Bloch, editor
    Análisis marxistas y antropología social
    ifile.it: http://ifile.it/lrsicf3/BlochAnalisisMarx.pdf
  13. Lajos Boglár
    Cuentos y mitos de los piaroa
    ifile.it: http://ifile.it/zm6qrbf/BoglarCuentosP.pdf
  14. Pierre Bourdieu
    Outline of a Theory of Practice
    ifile.it: http://ifile.it/95ec347/BourdieuOutline.pdf
  15. M. F. C. Bourdillon & Meyer Fortes, editores
    Sacrifice
    ifile.it.: http://ifile.it/ft6zbd9/FortesSacrifice.pdf
  16. Cynthia Brantley
    The Giriama and Colonial Resistance in Kenya, 1800-1920
    ifile.it: http://ifile.it/b2k4adh/Giriama01.pdf
  17. Woodruff W. Bryne + British Interlingua Society
    A Concise English-Interlingua Dictionary + Short Interlingua Grammar and Vocabulary
    ifile.it: http://ifile.it/nxcilty/ConciseInterlingua.pdf
  18. Ira Buchler
    Estudios de parentesco
    ifile.it: http://ifile.it/0iqc5y/265258.pdf
  19. Ira R. Buchler & Henry A. Selby
    Kinship and social organization: an introduction to theory and method
    ifile.it: http://ifile.it/pwfktx/419351.pdf
  20. Geneviève Calame-Griaule
    Etnología y lenguaje: la palabra del pueblo Dogon
    ifile.it: http://ifile.it/vy19fza/Etnologia%20y%20Lenguaje.pdf
  21. Robert Cancel
    Allegorical speculation in an oral society: the Tabwa narrative tradition
    ifile.it: http://ifile.it/tow6lms/Allegorical.pdf
  22. Abner Cohen
    • The Politics of Elite Culture: Explorations in the Dramaturgy of Power in a Modern African Society
    ifile.it: http://ifile.it/lpo8gnc/CohenPoliticsElite.pdf
    • Two-Dimensional Man: An Essay on the Anthropology of Power and Symbolism in Complex Society
    ifile.it: http://ifile.it/9lko70z/CohenTwo-DmensionalMan.pdf
  23. Ronald Cohen & John Middleton, editores
    Comparative Political Systems: Studies in the Politics of Pre-Industrial Societies
    ifile.it: http://ifile.it/o01xp3v/CohenMiddCPS.pdf
  24. John Comaroff, editor
    The meaning of marriage payments
    ifile.it: http://ifile.it/etxp7rz/ComaroffMarriage.pdf
  25. John Comaroff & Jean Comaroff
    Ethnography And The Historical Imagination
    ifile.it: http://ifile.it/c5a7mp9/ComaroffEthnograhyHist.pdf
  26. Linda S. Cordell & Stephen Beckerman, editores
    The Versatility of Kinship: Essays Presented to Harry W. Basehart
    ifile.it: http://ifile.it/3bp5t8m/Versatility.pdf
  27. Vincent Crapanzano
    The Ḥamadsha: a study in Moroccan ethnopsychiatry
    ifile.it: http://ifile.it/mvk1x4c/CrapanzanoHamadsha.pdf
  28. Carol L. Delaney
    Investigating Culture: An Experiential Introduction to Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/p09vgj/433962.pdf
  29. Francis Mading Deng
    The Dinka of the Sudan
    ifile.it: http://ifile.it/5rwasf/264453.pdf
  30. René Devisch
    Weaving the Threads of Life: The Khita Gyn-Eco-Logical Healing Cult among the Yaka
    ifile.it: http://ifile.it/60em91s/DevischWeaving.pdf
  31. Janet L. Dolgin, David S. Kemnitzer & David M. Schneider, editores
    Symbolic Anthropology: A Reader in the Study of Symbols and Meanings
    ifile.it: http://ifile.it/wdm5be/309861.pdf
  32. Mary Douglas
    Evans-Pritchard
    ifile.it: http://ifile.it/8mz6wb2/MaryDouglasEP.pdf
  33. Iván Drenikoff
    Breve historia de la cartografía de Venezuela
    ifile.it: http://ifile.it/feakud8/DrenikoffCartografia.pdf
  34. Louis Dumont
    Introducción a dos teorías de la antropología social
    ifile.it: http://ifile.it/82zw4ao/Dumont2Teorias.pdf
  35. Roy F. Ellen, editor
    Ethnographic Research: A Guide to General Conduct
    ifile.it: http://ifile.it/zw7sir6/EthnoResearch.pdf
  36. A. L. Epstein, editor
    The Craft of Social Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/aqw7f2p/CraftSocialAnthropology.pdf
  37. E. E. Evans-Pritchard:
    Brujería, magia y oráculos entre los azande
    ifile.it: http://ifile.it/hei3x2g/Azande.pdf
  38. Bernard Farber
    Conceptions of kinship
    ifile.it: http://ifile.it/8a5p1xv/FarberConceptions.pdf
  39. Eduardo Fernández & Michael F. Brown
    Guerra de Sombras: La lucha por la utopía en la Amazonía Peruana
    ifile.it: http://ifile.it/j24yx8/256064.pdf
  40. Germán Fleitas Núñez
    La Batalla de El Consejo
    ifile.it: http://ifile.it/7zb0i9a/ElConsejo.pdf
  41. Clellan Stearns Ford
    A Comparative Study of Human Reproduction
    ifile.it: http://ifile.it/lqjdhze/CSFordeCRepro.pdf
  42. Meyer Fortes, editor
    • Social structure: studies presented to A. R. Radcliffe-Brown
    ifile.it: http://ifile.it/wn5kt7m/FortesSocialStructure.pdf
    • Marriage in tribal societies
    ifile.it: http://ifile.it/xoy6q92/FortesMarriage.pdf
  43. Meyer Fortes & Sheila Patterson, editores
    Studies in African Social Anthropology: Essays Presented to Professor Isaac Schapera
    ifile.it: http://ifile.it/pgv1coy/SASASchapera.pdf
  44. Maurice Freedman, editor
    Social Organization: Essays Presented to Raymond Firth
    ifile.it: http://ifile.it/vr2bdoq/SocialOrganization.pdf
  45. Armin W. Geertz
    The Invention of Prophecy: Continuity and Meaning in Hopi Indian Religion
    ifile.it: http://ifile.it/imnpfgt/InventionProphecy.pdf
  46. Hildred Geertz & Clifford Geertz
    Kinship in Bali
    ifile.it: http://ifile.it/s023nb/266905.pdf
  47. Kenneth M. George
    Showing Signs of Violence: The Cultural Politics of a Twentieth-Century Headhunting Ritual
    ifile.it: http://ifile.it/qerjkfs/ShowingSignsofViolence.pdf
  48. Anthony Giddens
    • Modernidad e identidad del yo: El yo y la sociedad en la época contemporánea
    ifile.it: http://ifile.it/fibr4q/256156.pdf
    • A Contemporary Critique of Historical Materialism, vol. 1: Power, property and the state
    ifile.it: http://ifile.it/463cwis/GiddensCritiqueMarxism.pdf
  49. Felipe Salvador Gilij
    • Ensayo de historia americana 1: De la historia geográfica y natural de la provincia del Orinoco
    ifile.it: http://ifile.it/lfgj132/Gilij1.pdf
    • Ensayo de historia americana 3: De la religión y de las lenguas de los orinoquenses y de los otros americanos
    ifile.it: http://ifile.it/tjk0eyq/Gilij3.pdf
    • Ensayo de Historia Americana 4: Estado Presente de la Tierra Firme
    ifile.it: http://ifile.it/0d7yvab/Gilij4.pdf
  50. Max Gluckman
    • The Judicial Process Among the Barotse of Northern Rhodesia (Zambia)
    ifile.it: http://ifile.it/93ew67d/GluckmanJudBarotse.pdf
    • Politics, Law and Ritual in Tribal Society
    ifile.it: http://ifile.it/bcwg5sx/GluckmanPolitics.pdf
  51. Max Gluckman, editor
    • Closed systems and open minds: the limits of naïvety in social anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/5ayfdrg/GluckClosedSystems.pdf
    • Ideas and procedures in African customary law
    ifile.it: http://ifile.it/c6s0t1d/GluckmanIdeasProcedures.pdf
  52. Max Gluckman, C. Daryll Forde, Meyer Fortes, Victor W. Turner
    Essays on the ritual of social relations
    ifile.it: http://ifile.it/76mjcq2/GluckmanRitualsRelations.pdf
  53. Walter R. Goldschmidt
    Comparative Functionalism: An Essay in Anthropological Theory
    ifile.it: http://ifile.it/uq25pl1/GoldschmidtCF.pdf
  54. Omar González Ñáñez
    Los Guajiros: una cultura indo-hispana
    ifile.it: http://ifile.it/jr16cav/Guajiros.pdf
  55. Ward H. Goodenough
    • Description and Comparison in Cultural Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/djfgbw/265729.pdf
    • Under heaven’s brow: pre-Christian religious tradition in Chuuk
    ifile.it: http://ifile.it/3wfmog8/GoodenoughHeaven.pdf
  56. Jack Goody
    Death, Property and the Ancestors: A Study of the Mortuary Customs of the LoDagaa of West Africa
    ifile.it: http://ifile.it/s90zi8c/GoodyDPA.pdf
  57. Nelson Graburn, editor:
    Readings in kinship and social structure
    http://ifile.it/xitol7v/GraburnKinship.pdf
  58. P. H. Gulliver
    Neighbours and Networks: The Idiom of Kinship in Social Action among the Ndendeuli of Tanzania
    ifile.it: http://ifile.it/hz46951/GulliverNeighbours%26amp%3BNetworks.pdf
  59. Ernst Halbmeyer & Elke Mader, editores
    Kultur, Raum, Landschaft: Zur Bedeutung des Raumes in Zeiten der Globalität
    ifile.it: http://ifile.it/wervo7g/KulturRaumLandschaft.pdf
  60. Thomas G. Harding
    Kunai Men: horticultural systems of a Papua New Guinea society
    ifile.it: http://ifile.it/9fuhvnw/KunaiMen.pdf
  61. Paul Henley
    The Panare: Tradition and Change on the Amazonian Frontier
    ifile.it: http://ifile.it/hsr6w0/272773.pdf
  62. Luc de Heusch
    Estructura y praxis: ensayos de antropología teórica
    ifile.it: http://ifile.it/kde71xb/deHeuschEstructura.pdf
  63. David Heyd
    Genethics: Moral Issues in the Creation of People
    ifile.it: http://ifile.it/c3urmvn/HeydGenethics.pdf
  64. Jonathan D. Hill, editor
    Rethinking History and Myth: Indigenous South American Perspectives on the Past
    ifile.it: http://ifile.it/rpwdgyk/HillRethistoryMyth.pdf
  65. Claire Holt, editora
    Culture and Politics in Indonesia
    ifile.it: http://ifile.it/hmg6w3c/CulturePoliticsIndonesia.pdf
  66. R. H. Hook, editor
    Fantasy and Symbol: Studies in Anthropological Interpretation. Essays in honour of George Devereux
    ifile.it: http://ifile.it/b7e2r8s/FantasySymbol.pdf
  67. Diane Owen Hughes & Thomas R. Trautmann, editores:
    Time: Histories and Ethnologies
    ifile.it: http://ifile.it/kmd0q79/TimeHistEthno.pdf
  68. Deuwe G. Jongmans & Peter Claus Wolfgang Gutkind, editores: Anthropologists in the field
    ifile.it: http://ifile.it/1va5mn6/AnthroposField.pdf
  69. Roger Joseph & Terri B. Joseph
    The Rose and the Thorn: Semiotic Structures in Morocco
    ifile.it: http://ifile.it/enuktq/266215.pdf
  70. Joseph G. Jorgensen
    Oil Age Eskimos
    ifile.it: http://ifile.it/2j4oaxc/OilEskimos.pdf
  71. P. E. de Josselin de Jong, editor
    Structural Anthropology in the Netherlands: a reader
    ifile.it: http://ifile.it/09yz5c/418990.pdf
  72. Francis Korn
    Elementary Structures Reconsidered: Lévi-Strauss on Kinship
    ifile.it:http://ifile.it/06mf1q5/FKornESRLSoK.pdf
  73. Carol Kramer, editora
    Ethnoarchaeology: Implications of Ethnography for Archaeology
    ifile.it: http://ifile.it/e3s5vp/313991.pdf
  74. Theodora Kroeber
    Alfred Kroeber: A Personal Configuration
    ifile.it: http://ifile.it/pu2z45t/KroeberKroeber.pdf
  75. Erick D. Langer & Robert H. Jackson, editores
    The New Latin American Mission History
    ifile.it: http://ifile.it/anu80ew/MissionHistory.pdf
  76. Sir Edmund Ronald Leach
    • Social anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/57zvfuq/LeachSocAnth.pdf
    • Pul Eliya: A Village in Ceylon. A Study of Land Tenure and Kinship
    ifile.it: http://ifile.it/2akindt/LeachPulEliya.pdf
    • A Runaway World? The Reith Lectures 1967
    ifile.it: http://ifile.it/zbnmica/LeachRunaway.pdf
    • Sistemas políticos de la Alta Birmania: estudio sobre la estructura social Kachin
    ifile.it: http://ifile.it/xpnhqjl/LeachBurma.pdf
  77. Yonne de Freitas Leite, Anthony Seeger, Roberto da Matta, Eduardo Viveiros de Castro, Renate Brigitte Viertler, M. M. Carneiro da Cunha
    A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas (Simpósio ‘A Pesquisa Etnológica no Brasil’)
    ifile.it: http://ifile.it/r0gi97j/BoletimdMNSA.pdf
  78. Micaela di Leonardo, editora
    Gender at the Crossroads of Knowledge: Feminist Anthropology in the Postmodern Era
    ifile.it: http://ifile.it/3o0hlyc/LeonardoGender.pdf
  79. I. M. Lewis, editor
    Symbols and Sentiments: Cross-cultural Studies in Symbolism
    ifile.it: http://ifile.it/g4rusq/269236.pdf
  80. Richard W. Lieban
    Cebuano Sorcery: Malign Magic in the Philippines
    ifile.it: http://ifile.it/btd78s0/LiebanCebuanoSorcery.pdf
  81. R. Godfrey Lienhardt:
    Divinity and Experience: The Religion of the Dinka
    ifile.it: http://ifile.it/q3kgvbj/LienhardtDinka.pdf
  82. Luis Guillermo Lumbreras
    • La arqueología como ciencia social (Primera edición) / Hacia una arqueología andina
    ifile.it: http://ifile.it/xmcinzv/LumbAcCS1.pdf
    • La arqueología como ciencia social (Segunda edición; no incluye los ensayos reunidos como Hacia una arqueología andina)
    ifile.it: http://ifile.it/kv1glqp/LumAcCS2.pdf
  83. Alan Macfarlane
    The Origins of English Individualism: The Family, Property, and Social Transition
    ifile.it: http://ifile.it/q72m6rl/MacfarlaneOEI.pdf
  84. Jacques Maquet, James W. Fernandez, Melford E. Spiro, Milton B. Singer
    On Symbols in Anthropology, Essays in Honor of Harry Hoijer, 1980
    ifile.it: http://ifile.it/gbsx35i/OnSymbols.pdf
  85. György Márkus
    Marxismo y antropología [filosófica]
    ifile.it: http://ifile.it/iglbca9/AntropologiayMarxismo.pdf
  86. René Maunier
    La Construction Collective de la Maison en Kabylie: Étude sur la coopération économique chez les Berbères du Djurjura
    ifile.it: http://ifile.it/bv6scpl/ConstructionMaisonKabyl.pdf
  87. David Maybury-Lewis, editor
    Dialectical Societies: The Gê and Bororo of Central Brazil
    ifile.it: http://ifile.it/ybu42qm/DialecticalSocieties.pdf
  88. Philip Mayer, editor:
    Socialization: The Approach from Social Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/jybod0c/Socialization.pdf
  89. Cecilia McCallum
    Gender and Sociality in Amazonia: How Real People Are Made
    ifile.it: http://ifile.it/86isdn/270437.pdf
  90. Wilson C. McWilliams
    The idea of fraternity in America
    ifile.it: http://ifile.it/3nwhr7m/FraternityAmerica.pdf
  91. Paul Mercier
    Historia de la antropología
    ifile.it: http://ifile.it/t6gn9zx/MercierHistoria.pdf
  92. John Middleton
    • Lugbara Religion: Ritual and Authority Among an East African People
    ifile.it: http://ifile.it/24j6r35/MiddletonLugbaraRel.pdf
    • The Lugbara of Uganda
    ifile.it: http://ifile.it/s1tgjlz/MiddletonLugbaraU.pdf
  93. John Middleton & David Tait, editores
    Tribes without Rulers: Studies in African Segmentary Systems
    ifile.it: http://ifile.it/cwd8rv/271235.pdf
  94. Sally Falk Moore & Barbara G. Myerhoff, editoras:
    Symbol and Politics in Communal Ideology: Cases and Questions
    ifile.it: http://ifile.it/epdmj9o/CommunalIdeology.pdf
  95. Nancy D. Munn
    The Fame of Gawa: A Symbolic Study of Value Transformation in a Massim Society
    ifile.it: http://ifile.it/azmpx3s/FameofGawa.pdf
  96. Robert F. Murphy:
    The dialectics of social life: alarms and excursions in anthropological theory
    ifile.it: http://ifile.it/9dyvj82/MurphyDialectics.pdf
  97. A. David Napier
    Foreign Bodies: Performance, Art, and Symbolic Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/8wuh4p3/NapierForeignBodies.pdf
  98. Robert McC. Netting, Richard R. Wilk, Eric J. Arnould, editores
    Households: Comparative and Historical Studies of the Domestic Group
    ifile.it: http://ifile.it/6xru0tz/Households.pdf
  99. Jay O’Brien & William Roseberry, editors
    Golden Ages, Dark Ages: Imagining the Past in Anthropology and History
    ifile.it: http://ifile.it/hcw6mxt/GoldenAges.pdf
  100. Karla O. Poewe:
    Matrilineal Ideology: Male-Female Dynamics in Luapula, Zambia
    ifile.it: http://ifile.it/08numa4/MatrilinealIdeology.pdf
  101. Roy A. Rappaport
    Ecology, Meaning, and Religion
    ifile.it: http://ifile.it/uhyewtq/RappaportEMR.pdf
  102. W. H. R. Rivers
    Kinship and Social Organization, together with ‘The Genealogical Method of Anthropological Enquiry’, with Commentaries by Raymond Firth and David M. Schneider
    ifile.it: http://ifile.it/bsua7th/RiversKinship.pdf
  103. Michelle Z. Rosaldo & Louise Lamphere, editoras:
    Women, Culture, and Society
    ifile.it: http://ifile.it/aq15fiw/RosaldoLamphere.pdf
  104. Irving Rouse & J. M. Cruxent
    Arqueología venezolana
    ifile.it: http://ifile.it/0dhs9z7/RouseCruxentArqueologia.pdf
  105. Roger Sanjek, editor
    Fieldnotes: The Makings of Anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/lay2bfd/Fieldnotes.pdf
  106. Mario Sanoja Obediente
    La Agricultura y el Desarrollo de Comunidades Agrícolas Estables entre los grupos aborígenes prehispánicos del Norte de Sur América
    ifile.it: http://ifile.it/ab2i7l/308695.pdf
  107. Isaac Schapera
    Government and Politics in Tribal Societies
    ifile.it: http://ifile.it/zfplvr0/SchaperaGPTS.pdf
  108. Isaac Schapera, editor
    Studies in Kinship and Marriage, dedicated to Brenda Z. Seligman on her 80th birthday
    ifile.it: http://ifile.it/t2ejzyu/StudiesKinshipMarriage.pdf
  109. David M. Schneider & E. Kathleen Gough, editores
    Matrilineal Kinship
    ifile.it: http://ifile.it/gly6u4c/MatrilinealK.pdf
  110. Theodore Schwartz, editor
    Socialization as Cultural Communication: Development of a Theme in the Work of Margaret Mead
    ifile.it: http://ifile.it/pfoyiuh/SocializationaCultComm.pdf
  111. William A. Shack & Elliott P. Skinner, editores
    Strangers in African Societies
    ifile.it: http://ifile.it/dkpo3vy/StrangersInAfrica.pdf
  112. George D. Spindler, editor
    • Being an Anthropologist: Fieldwork in Eleven Cultures
    ifile.it: http://ifile.it/h3cxzb/423423.pdf
    • The Making of psychological anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/21bi9uc/MakingPsychAnthr.pdf
  113. Franz Steiner
    Taboo
    ifile.it: http://ifile.it/9grynpf/SteinerTaboo.pdf
  114. María Matilde Suárez & Mario Di Polo
    Enfermedades populares y migraciones en los Andes
    ifile.it: http://ifile.it/2xnc63/308148.pdf
  115. Paul R. Sullivan
    Unfinished Conversations: Mayas and Foreigners between Two Wars
    ifile.it: http://ifile.it/20izywl/UnfinishedConv.pdf
  116. Marc J. Swartz, Victor W. Turner, Arthur Tuden, editores
    Political anthropology
    ifile.it: http://ifile.it/q5n49vw/TSTPoliticalAnthropology.pdf
  117. David John Thomas
    Order without Government: The Society of the Pemon Indians of Venezuela
    ifile.it: http://ifile.it/o69efck/ThomasOrderwoG.pdf
  118. Victor W. Turner & Edward M. Bruner, editores
    The Anthropology of Experience
    ifile.it: http://ifile.it/bzgvolp/AnthropologyExperience.pdf
  119. Thomas R. Trautmann
    Lewis Henry Morgan and the invention of kinship
    ifile.it: http://ifile.it/avdfux2/TrautmannMorgan.pdf
  120. Roy Wagner
    Curse of Souw: Principles of Daribi Clan Definition and Alliance in New Guinea
    ifile.it: http://ifile.it/tfkah5p/WagnerSouw.pdf
  121. Henry Alexander Wickham, Jules Crevaux
    El Orinoco en dos direcciones: Relatos de viajes de Sir Henry Alexander Wickham (1869-1870) y Jules Crevaux (1880-1881)
    ifile.it: http://ifile.it/regdyw4/WickCrevOrinoco.pdf
  122. Unni Wikan
    Managing Turbulent Hearts: A Balinese Formula for Living
    ifile.it: http://ifile.it/1endzct/WikanManagingHearts.pdf
  123. Johannes Wilbert
    Metafísica del tabaco entre los indios de Suramérica
    ifile.it: http://ifile.it/u92c0se/MetafisicaTabaco.pdf
  124. Edwin N. Wilmsen, editor
    We Are Here: Politics of Aboriginal Land Tenure
    ifile.it: http://ifile.it/bfk5pav/WilmsenWeAreHere.pdf
  125. Edwin N. Wilmsen & Patrick McAllister, editores
    The Politics of Difference: Ethnic Premises in a World of Power
    ifile.it: http://ifile.it/8v2fwie/WilmsenPolitics.pdf
  126. Kwasi Wiredu & Kwame Gyekye, editores
    Person and community: Ghanaian philosophical studies I
    ifile.it: http://ifile.it/1tc08bp/PersonCommunity.pdf
  127. F. A. E. van Wouden: Types of social structure in eastern Indonesia
    ifile.it: http://ifile.it/c341vmb/VanWouden.pdf
  128. Sylvia Yanagisako & Carol Delaney, editoras
    Naturalizing Power: Essays in Feminist Cultural Analysis
    ifile.it: http://ifile.it/tadjckr/NaturalizingPower.pdf
  129. Aram Yengoyan, editor
    Modes of Comparison: Theory and Practice
    ifile.it: http://ifile.it/8d27rip/ModesofComparison.pdf
  130. Michael W. Young
    Magicians of Manumanua: Living Myth in Kalauna
    ifile.it: http://ifile.it/vl1mdy4/YoungMagicians.pdf
  131. Y faltan…

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Debate aberto nas salas virtuais da IV Jornada de Estudos sobre Etnicidade


O debate já está aberto nas salas virtuais da IV Jornada de Estudos sobre Etnicidade. No site do evento estão dispostos a maioria dos resumos estão dispostos de forma a proporcionar um debate entre os membros do GT e participantes. Estas salas estarão abertas até o dia 4 de novembro. Seria bom cada um de vocês iniciarem com comentários e apresentar um debate. Vejam abaixo como vocês devem fazer pra entra nas salas dos GTs.

Instruções de acesso:


clicar em SALAS DE DEBATE e insira o login e a senha

Nome de usuário: jornada
Senha: jornada2011

IMPORTANTE: AO FAZER COMENTÁRIOS AOS RESUMOS COLOCAR NO INICIO DO COMENTÁRIO O SEU PRÓPRIO NOME e sua instituição. Isso é necessário pois todos tem o mesmo login e senha. Colocar o próprio nome sempre que fizer um comentário. Os comentários sem identificação com o nome serão retirados e não serão publicados.

Vocês por favor podem passar o login e a senha para todos aqueles que possam contribuir com debate e discussões.

Aviso importante: Vamos imprimir um caderno de resumos. Então até o dia 04, aqueles que quiserem modificar ou corrigir ou mesmo melhorar,  podem mandar essas correções para o e-mail: ivjornada@gmail.com informando que se trata de modificações ao resumo anterior. Use a seguinte formatação em Times New Roman 12, espaço simples e sem notas de rodapé. No final do texto do resumo colocar entre parênteses o e-mail. Vejam abaixo:

Nome do Fulano de Tal e Tal (PPGA/UFPE) (Instituição em sigla e entre parenteses)

Titulo completo do Resumo em Itálico


Entrar em seguida, uma linha depois do título, com o texto do resumo. Em itálico apenas o título do resumo e em negrito o nome do proponente do resumo. Os e-mails dos participantes colocar em itálico no final do texto... não usar por favor nenhuma nota de rodapé e nem referencias bibliográficas fora do texto.

Atenciosamente,

Renato Athias e Alexandre Gomes
Organizadores do Caderno de Resumos da IV Jornada

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Inovação nas ciências sociais

21/10/2011
Por Mônica Pileggi


Agência FAPESP – Na próxima semana, entre 24 e 28 de outubro, estudantes da pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área de ciências sociais estarão reunidos em Caxambu (MG) para a 35ª reunião anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), a fim de discutir temas relacionados à antropologia, sociologia, ciência política e relações internacionais.

Segundo a organização, o evento tem como objetivo criar um espaço de reflexão permanente das atividades e ideias dos cientistas sociais, além de se consolidar como um canal de articulação na formulação de políticas científicas no país e fomentar a comunicação com a sociedade, a partir de temas e questões que afetam o cotidiano dos brasileiros.

Para isso, a reunião concentrará seis conferências ministradas por convidados estrangeiros, 22 mesas-redondas, 38 grupos temáticos – com apresentação de 646 trabalhos –, quatro cursos, cinco fóruns, simpósios e sessões especiais.

Entre as conferências, a antropóloga e secretária-executiva da Anpocs, Maria Filomena Gregori, destaca a que será ministrada por Christina Toren, professora da Universidade de Saint Andrews (Reino Unido), sobre a concepção dos seres humanos em sua variedade e complexidade.

“Toren vem de uma linha de estudos em antropologia bastante inovadora. A professora atua em uma linha de investigações teóricas que buscam inovar a antropologia contemporânea, sobretudo na área de etnologia”, disse Gregori à Agência FAPESP.

A antropóloga também chama a atenção para a conferência de Raewyn Connel, professora da Universidade de Sydney (Austrália), na qual abordará a necessidade da construção de uma ciência social global adequada, do ponto de vista dos estudos de gêneros.

“Durante muitos anos, os estudos de gêneros estiveram concentrados nas mulheres. Connel, quando era Robert – ela é transexual –, foi um importante nome ao inaugurar uma nova tendência de estudos teóricos e
analiticamente consistentes sobre a masculinidade”, ressaltou Gregori.

No encontro, de acordo com Gregori, Connel irá falar sobre a busca de novos modelos teóricos para os estudos de gêneros relacionados aos países do hemisfério sul. “São teorias que buscam novos paradigmas,
problemáticas e abordagens analíticas, levando-se em conta a realidade do mundo na esfera sul”, pontuou.

Sobre os 38 grupos temáticos organizados por membros da associação, Gregori ressalta a diversidade de abordagens. Entre eles, destaca-se o “Sobre periferias: novos conflitos no espaço público”, que, de acordo
com Gregori, aborda o tema sob uma perspectiva inovadora, assim como “Pensamento social no Brasil”.

Há também os grupos “Metamorfoses do rural contemporâneo” e “Novos modelos comparativos: investigações sobre coletivos afro-indígenas”, sendo o segundo uma tentativa de diálogo entre estudos sobre
afrodescendentes e estudos sobre indígenas. 

“Todos os anos fazemos um esforço, sobretudo com o comitê acadêmico, de contemplar os temas propostos pelas novas gerações, além dos já consolidados, porém, com novas abordagens”, afirmou.

Para este ano, a professora conta que uma das novidades da reunião será a participação de representantes de movimentos sociais nos debates, tais como lideranças indígenas, quilombolas, trabalhadoras sexuais e transexuais.

“Acreditamos que uma forma de estimular o debate sob todas as perspectivas é chamar as lideranças que atuam nessas áreas, além de serem temas presentes nos debates políticos”, pontuou.

Consolidação

Segundo Gregori, entre as principais metas almejadas pela atual gestão da Anpocs estão a inovação dos estudos de ciências sociais no país e a consolidação da associação em todo o território nacional.

Das ações realizadas para fortalecer a presença da associação nas demais regiões brasileiras, além da reunião anual, a pesquisadora destaca a escolha do atual presidente da Anpocs, Marcos Ferreira da Costa Lima, professor do programa de pós-graduação em Ciência Política, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“A Anpocs ainda tem uma conotação mais forte no Sudeste do país, devido à sua origem. Essa é a primeira vez que temos um presidente baseado no centro do Nordeste. Nossa ideia é consolidar essa ampliação da cobertura da associação no Brasil, que o encontro, de certa forma, já fazia”, disse.

Fonte: http://agencia.fapesp.br/14664

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Resposta da ABA: “Antropologia: Disparate e Oportunismo?”

Por racismoambiental, 20/10/2011 11:36

O posicionamento da Presidente da ABA, transcrito abaixo, é uma resposta clara, lúcida e equilibrada a um texto abusivo publicado na coluna de Opinião de um jornal carioca, que pode ser lido clicando aqui. TP.

Bela Feldman-Bianco
Presidente da Associação Brasileira de Antropologia – ABA

Recentemente têm-se tornado freqüentes pronunciamentos inverídicos em detrimento do trabalho do antropólogo, especialmente em suas pesquisas voltadas para o reconhecimento dos territórios indígenas e quilombolas no Brasil. Segundo muitas vozes, pesquisas antropológicas poderiam levar a uma situação de insegurança jurídica no campo e nas cidades, o que ameaçaria o direito à propriedade. A antropologia passa a ser falsamente acusada de fornecer um aval científico a uma realidade inexistente. Como a mais antiga das sociedades científicas na área de Ciências Humanas no Brasil – fundada em 1955 – a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) se vê obrigada a esclarecer o que há de enganoso nessas afirmações.

Em nome de uma pretensa insegurança jurídica, filtram-se as informações que de fato interessam ao público. Deve-se notar que desde 2003 foram instaurados no INCRA mais de mil processos para titulação de terras de quilombo. Destes, cerca de cem, em todo o Brasil, tiveram titulação expedida até hoje. Isso porque o processo para demarcação e titulação é altamente prudente, balizado por parâmetros técnicos e fortemente regulado por normas legais, como a Convenção 169 da OIT, o artigo 68 dos ADCT da Constituição Federal, o Decreto 4887/2003 da Presidência da República, a Instrução Normativa 57/2009 do INCRA, entre outros.

O processo prevê a elaboração de um detalhado relatório antropológico que deve contemplar mais de trinta itens, incluindo fundamentação teórica e metodológica, histórico de ocupação das terras, análise documental com levantamento da situação fundiária e cadeia dominial, histórico regional e sua relação com a comunidade. Inclui, ainda, a identificação de modos de organização social e econômica que demonstrem ser imprescindível a demarcação das terras para a manutenção e reprodução social, física e cultural do grupo. Além disso, o processo prevê a contestação administrativa por parte de quem se sentir lesado, sem prejuízo de recursos judiciais cabíveis. Nesse cenário, falar em insegurança jurídica é disparate ou oportunismo.

Conceitos como os de identidade, cultura e grupo étnico têm uma longa trajetória dentro da antropologia como disciplina científica. Há mais de cinqüenta anos, pesquisadores reconhecidos no mundo todo têm afirmado que a identidade cultural não se herda pelo sangue, mas se constrói por modos de vida que são históricos, dinâmicos e complexos. No caso de nossa história recente, a categoria Quilombo é um bom exemplo disso. Criada no período colonial para denominar agrupamentos de escravos fugidos, em fins do século XX ela passa a significar outra realidade. O termo “remanescente de quilombo”, que designa uma pessoa jurídica para fins de atribuição de direitos territoriais, juntamente com os demais dispositivos legais que garantem aos diversos grupos formadores da sociedade nacional preservar os seus “modos de fazer, criar e viver” (CF, art.216), é usado na formação das associações comunitárias para reivindicar direitos de uma cidadania diferenciada ao Estado brasileiro. Não há disparate algum em reconhecer que tais grupos se auto-identifiquem hoje, legitimamente, como “quilombolas”, e recebam do Estado a acolhida prevista nas muitas normas jurídicas que regulam a lenta e complexa titulação de terras para esses grupos. Da mesma forma, não há oportunismo algum em se lançar mão de conceitos analíticos refinados em décadas de pesquisa científica no âmbito de estudos antropológicos que integram um procedimento administrativo altamente regulado por dispositivos legais.

Nesse sentido, os antropólogos, por meio da Associação Brasileira de Antropologia, têm desempenhado papel decisivo no reconhecimento dos direitos de tais grupos culturais, previstos na Constituição Federal, especialmente no caso de “indígenas” e “afro-brasileiros”, com a “valorização da diversidade étnica e regional” (artigos 215 e 216). As versões no mínimo equivocadas e especialmente mentirosas acerca da prática antropológica foram preparadas com a intenção pública de atacar a credibilidade do fazer antropológico. A falsificação deliberada tem sido historicamente utilizada como meio ilegítimo de obter a realização de objetivos políticos, mas, qualquer que seja a amplitude dessa trama, ela não pode encobrir a realidade social.

Por fim, reafirmamos o legado da antropologia: a diversidade cultural é a maior riqueza da Humanidade. Participar de pesquisas antropológicas no âmbito do reconhecimento de territórios indígenas e quilombolas nada mais é do que colocar em prática direitos assegurados pela Constituição Brasileira. É, pois, um dever de ofício e de cidadania a atuação para a concretização de direitos de grupos que possuem diferentes formas de organização social, cultural e econômica. O direito ao auto-reconhecimento não foi inventado pelos antropólogos. Está na Convenção 169 da OIT, norma reconhecida pelo Estado brasileiro e subscrita pelo Congresso Nacional desde 2002. A titulação de territórios quilombolas e indígenas não é uma ameaça; ao contrário, é passo fundamental para a efetivação de uma sociedade plural e verdadeiramente democrática.
http://www.abant.org.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Reunião do Programa de Pós-Doutorado em Estudos Culturais do PACC - RJ

06 de outubro de 2011 - 14h às 17h
 Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ
(antiga Casa do Estudante Universitário - CEU)

Programação

14h – Mini-apresentação de novos projetos, por linha de pesquisa

Cultura e Desenvolvimento
Objetos da Adversidade: um olhar etnográfico sobre a recontextualização material urbana.
Por Marcus Dohmann (EBA/UFRJ)
Supervisão Rosza Zoladz

Imaginários Urbanos
O Espaço, a Esfera, o Plano e seus Agentes: a praia carioca no século XXI.

Novas Tecnologias
Produção Literária Afro-brasileira e sua Difusão por Meio Digital.


15h 30min – Palestra com Conceição Evaristo

NOS LABIRINTOS DO SILÊNCIO DE ANASTÁCIA: UM GRITO DE MUITAS VOZES” - a identidade mítica de Escrava Anastácia como símbolo de resistência de um povo.
Sinopse: embora a imagem de Escrava Anastácia mostre uma das marcas da opressão do sistema escravocrata sobre os corpos escravos, – a máscara de flandres sobre a sua boca – outros sentidos ao longo do tempo foram construídos em torno de seu suplício. A história de Anastácia propagada e sustentada particularmente pela memória afro-brasileira é retirada do lugar da dor para  se configurar em explicitações de uma fé católica diferenciada, assim como se transforma em signos e produções culturais contemporâneas, tradutoras de discursos ideológicos, que afirmam a posição e o lugar de resistência da mulher negra na sociedade brasileira.

Confirme sua presença aqui.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Seminário "Os antropólogos e a Construção Legal de Identidades ou Articulações desde o Global, ao Nacional e ao Local, sem vice versa..." - DF

SEMINÁRIOS DO DAN

Ronaldo Lobão (UFF)
Data: 05/10/2011
Horário: 16:00 horas
Local: Sala de Reuniões do Departamento de Antropologia da UnB – ICC Centro
- Sobreloja-B1-347

Provocado pela iniciativa legislativa de levar par o ordenamento jurídico nacional (Projeto de Lei 7.447/2010) o conteúdo do Decreto Federal que instituiu a Política Nacional do Desenvolvimento Sustentado de Povos ou Comunidades Tradicionais (Dec. 6.040/2007) pretendo discutir o processo que denomino de Construção Legal de Identidades. Essa discussão tem por base a trajetória da normativa sobre Direitos Culturais desde as formulações emanadas da Organização Internacional do Trabalho – OIT – (Convenções 107 e 169 por exemplo) até sua inscrição nos ordenamentos jurídicos nacionais, tomando como exemplo, no Brasil, a construção da categoria “povo ou comunidade tradicional” e o abandono da categoria “população tradicional”. 
Uma análise centrada no papel dos antropólogos e uma perspectiva comparada com outros processos nacionais, como a ressemantização do conceito de quilombo e a etnoressurgência, permitirão que o olhar sobre as políticas do governo, os movimentos sociais e regulamentação brasileiras – as em vigor e as que devem ser revistas – propicie uma avaliação reflexiva da dinâmica e dos atributos de poder em jogo no processo de proteção dos direitos à reprodução cultural de grupos étnicos ou minoritários fundadores da sociedade nacional brasileira.

CEAO promove curso "Antropologia do Brasil, Antropologia no Brasil: para uma antropologia da antropologia brasileira" - BA

Professor: Dr. Cláudio Luiz Pereira
Período do curso:
20 de outubro a 15 de dezembro de 2011
Carga horária:
20 horas (75% de freqüência mínima para obtenção de certificado)
Horário:
18:00 às 20:30 horas (quinta-feira)
Local das aulas:
Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO)
Investimento:
Estudantes - R$ 30,00; Profissionais - R$ 40,00
Número de vagas:
20 (vinte)
Período de inscrição:
 03 a 10 de outubro, das 14:00 às 17:00 no CEAO (Largo Dois de Julho).
Local das aulas:
Auditório Milton Santos (CEAO, Largo Dois de Julho)
Clique aqui para ver o programa do curso

Mais informações:
(71) 3283-5512 / ceao@ufba.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Colóquios "Antropologia, religião e ritual: pesquisa e produção de filmes etnográficos" - ES

*COLÓQUIO 1*
Data: 04/10, das 14 as 17 hs.
Local: sala de aula do Mestrado em Ciências Sociais da UFES
Tema: Antropologia da Religião
Palestrante: Profª Drª Lílian Maria Pinto Sales (USP)
Mediação-participação: Profª Drª Sonia de Mattos Misságia (UFES)
Exposição/apresentação de mestrandos que estão pesquisando em temas relacionados à religião

*COLÓQUIO 2*
Data e horário: 06/10, das 9 as 12 hs
Local: sala de aula do Mestrado em Ciências Sociais da UFES
Tema: Imagens, ritual e performance entre os Bororo e Guarani-Kaiowá
Palestrante: Profº Dr Edgar Theodoro da Cunha (UNESP)
Mediação-participação: Profª Drª Winifred Knox (UFES)


Prof. Dr. Edgar Teodoro da Cunha (UNESP)

A partir da experiência de realização dos filmes "Ritual da Vida" e "Mbaraká, a palavra que age" buscaremos refletir sobre o uso de recursos sonoros e visuais para a construção de narrativas sobre alteridades, o que nos leva necessariamente a pensar nas diferentes estratégias de abordagem dessa experiência, envolvendo aspectos relacionais, estabelecidos em contextos de diálogo intercultural, que se desdobram em reflexões sobre a prática, o estabelecimento de sentidos compartilhados, a tradução, as formas de circulação da imagem e suas possilidades políticas e de construção de sentido.

Filmografia

Ritual da vida (2005, DV, 30 minutos)
Direção: Edgar Teodoro da Cunha
“Ritual da Vida” é um documentário que nos aproxima da experiência do ciclo funeral dos Bororo do Mato Grosso. Este complexo ritual, articulador desta sociedade, nos defronta com as concepções bororo sobre a vida e a morte e ainda ao contexto atual de contato. Por meio de uma linguagem que privilegia o sensível busca criar sentidos para as permanências e transformações do mundo bororo atual.
"1o Prêmio Humanistico-Social" no 1º Festival de Cine Y Video Cientifico del Mercosur (2005, Argentina)

Mbaraká, a palavra que age (2011, HDV, 26 minutos)
Direção: Edgar Teodoro da Cunha
O filme aborda o universo dos cantos Kaiowá por meio dos aspectos performáticos da palavra, da sonoridade, do gesto, da dimensão onírica e de volição mobilizada pelo canto. Se a palavra pode ser história, mito e narrativa, ela sem dúvida também é poesia, e seus aspectos estéticos são parte integrante de sua eficácia. Dessa forma o filme parte dos aspectos poéticos da palavra Kaiowá buscando a criação de uma dimensão visual, de uma poética própria que dialogue com a palavra Kaiowá em sua pluralidade expressiva.

Edgar Teodoro da Cunha é professor do Departamento de Antropologia, Política e Filosofia da UNESP - Universidade Estadual Paulista, e documentarista. Doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo e pesquisador do GRAVI (Grupo de Antropologia Visual) desde 1996, do NAPEDRA (Núcleo de Antropologia da Performance e do Drama). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, Antropologia da Performance e Etnologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise de imagem, Ritual, Cinema e Antropologia, Filme etnográfico, Documentário, Fotografia, Iconografia. Dirigiu os documentários Jean Rouch, subvertendo fronteiras (2000, 41 min.), Ritual da Vida (2005, 30 min.) e Mbaraká – a palavra que age (2011, 26 min.) e publicou os livros Escrituras da Imagem (Edusp, 2004), Antropologia e Imagem (Zahar, 2006) e Imagem-Conhecimento: Antropologia, Cinema e outros diálogos (Papirus, 2009).

Inscrições 29 e 30/09, das 17 as 19 horas, ao lado da Secretaria do Mestrado em Ciências Sociais. Total de vagas: 40.

sábado, 17 de setembro de 2011

Minicurso "Etnologia e Politica no México" - SC

Com os professores Alicia Barabas e Miguel Bartolomé.
Florianópolis 19 – 23 de setembro
 
* o curso acontecerá no auditório Henrique Fontes, no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE) .
** 75% de presença no curso dão direito a certificado, impresso pelo programa de pós em antrologia/PPGAS/UFSC


Programa do curso
Este minicurso procura oferecer uma análise dos processos sociais, culturais e políticos de uma configuração nacional multiétnica. Se colocará ênfase na múltipla dinâmica  contemporânea dos grupos indígenas dentro da sociedade nacional e transnacional, e em relação com o Estado. Assim também se abordarão os processos simbólicos expressados nas cosmovisões e nas religiões próprias e seus especialistas, que entrelaçam as raízes mesoamericanas com o catolicismo e outras influencias, assim como os desafios que enfrentam estas tradições frente à globalização.

Goiânia 12-16 de setembro de 2011
Horário: das 14 hs às 18 hs.
Coordenação: Gabriel O. Alvarez
Florianópolis 19 – 23 de setembro
Horário: 19 e 22 das 14 hs às 18 hs.
20 e 23 das 8:30 hs às 12:30 hs.
Coordenação: Míriam Grossi

Primeira Sessão (Goiânia 12 de setembro / Florianópolis 19 de setembro )

A complexidade das relações interétnicas no México contemporâneo.
 
Bibliografia recomendada:
Bartolomé, Miguel, Visiones de la Diversidad. Relaciones Interétnicas e Identidades Indígenas en el México actual, 4 vols. INAH, México, 2005.
Bartolomé, Miguel, Procesos Interculturales. Antropología Política del Pluralismo Cultural en América latina. Ed. Siglo XXI, México, 2ª ed. 2008.

Segunda Sessão (Goiânia 13 de setembro / Florianópolis 20 de setembro )

A terra e a territorialidade indígena no México
 
Bibliografia recomendada:
Barabas, Alicia, Diálogos con el Territorio. Simbolizaciones sobre el espacio en las
culturas indígenas de México, 4 vols., INAH, México, 2003.
Barabas, Alicia, Dones, Dueños y Santos. Ensayos sobre religiones en Oaxaca.
Porrúa-INAH, México, 2006

Terceira Sessão (Goiânia 15 de setembro / Florianópolis 23 de setembro)
Xamanismo e Nahualismo nos povos indígenas atuais do México
 
Bibliografia recomendada
Navarrete, Federico, “Nahualismo y poder: un viejo binomio mesoamericano”, El Héroe entre el Mito y la Historia, F. Navarrete y G. Olivier Coords., UNAM-CEMCA, México, 2000.
Perrín, Michel, “Lógica Chamánica”, El Chamanismo en Latinoamérica, I. Lagarriga, J. Galinier y M. Perrín Coords., Universidad Iberoamericana, CEMCA, ed. Plaza y Valdés, México, 1995.
Bartolomé, Miguel y Alicia Barabas, 2011, “Los Sueños y Los Días: chamanismo y nahualismo en México”(en prensa)

Quarta Sessão (Goiânia 16 de setembro / Florianópolis 22 de setembro)
Movimentos Indígenas Sócio-religiosos e Movimentos Etnopolíticos
 
Bibliografia recomendadaAlicia Barabas, Utopías Indias. Movimientos Sociorreligiosos en México. Ed. Plaza y
Valdés- INAH, 3ª edición, México, 2002
Miguel Bartolomé, “Movimientos Etnopolíticos y Autonomías Indígenas em México”,
Gente de Costumbre y Gente de Razón. Las identidades étnicas en México.
Ed. Siglo XXI, 1ª ed. 1997. México

Programação:
19 e 22 de setembro das 14:00  as 18:00 horas
20 e 23 de setembro das 8:30 as 12:30 horas
 
Local: Auditório Henrique Fontes - Centro de Comunicação e Expressão da UFSC
As inscrições serão feitas no local.
Mais informações sobre o curso acessar o site do PPGAS.

Alicia Barabas
Instituto Nacional de Antropología e Historia-Centro Oaxaca 
Licenciada en Ciencias Antropológicas por la Universidad de Buenos Aires, Argentina. Maestra y Doctora en Sociología por la Universidad Nacional Autónoma de México. Investigadora del Instituto Nacional de Antropología e Historia-Centro Oaxaca. Investigadora Nacional Nivel III (tercer periodo). Ha realizado investigaciones sobre diversos temas entre los dieciséis grupos etnolingüísticos de Oaxaca, los mayas de la Península de Yucatán, los nahuas de Morelos, los tuxá y quirirí de Brasil, los kuna de Panamá y los tobas y guaraníes de Argentina. Ha publicado numerosos artículos en revistas especializadas y de divulgación y varios libros. Entre los últimos libros se cuentan: Diálogos con el Territorio. Simbolizaciones sobre el espacio en las culturas indígenas de México (2003); Dones, Dueños y Santos. Ensayos sobre religiones en Oaxaca (2006), Dinámicas Culturales: religiones y migración en Oaxaca (2010).

Miguel Bartolomé
Doctor en Antropología
Miembro de la Academia Mexicana de las Ciencias.
Investigador del Centro Regional INAH-Oaxaca.
Antropólogo Argentino, nació en Posadas, Provincia de Misiones. Después de obtener su grado en la Universidad de Buenos Aires, la guerra lo obligó a migrar a la ciudad de México, en el año de 1972. con su esposa Alicia Barabás, también hoy destacada antropóloga, con la que trabaja en estrecha colaboración, desde hace más de 20 años. Ha investigado la sociedad y la cultura de varias etnias del Paraguay, Argentina y México. Realizó en México estudios de Maestría y Doctorado en Sociología en la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). En el año de 1986 fue nombrado Investigador del Sistema Nacional de Investigadores (SNI). En el Simposio de Barbados 1971 y, sobre todo en la Reunión del Grupo de Barbados, en ocasión del XLI Congreso Internacional de Americanistas, fue el que dio las pautas fundamentales de las históricas declaraciones, que tanto influyeron en el cambio de rumbo sobre el papel de las misiones religiosas en zonas indígenas y en las teorías antropológicas sobre identidad étnica y liberación indígena. Es autor de una basta obra, algunos de sus libros los ha realizado en colaboración con su esposa. Es Autor de 14 libros sobre las diferentes culturas indígenas de Oaxaca. Ha sostenido la tesis de que es abrumador el desconocimiento que hay sobre la cultura de los grupos indígenas, cuyas opiniones se basan más en prejuicios que en conocimientos. (nota tomada de http://www.quanta.net.py/guarani/html/bartolomemiguel.html Actualmente es profesor-investigador del Instituto Nacional de Antropología e Historia, de México. Es también Socio correspondiente de la Asociación Indigenista del Paraguay, AIP, en donde desarrolló algunas de sus primeras investigaciones. Trabajó y residió con los mapuches, matacos y guaraníes, de Argentina; con los guayakíes, guaraníes y ayoreos de Paraguay; con los mayas, chinantecos, nahuas, chatinos, chontales, ixcatecos y zoques, de México. (Nota tomada de http://www.musicaparaguaya.org.py/3-entrevistas.htm