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Você sabe o que é Antropologia?

Antropologia (cuja origem etimológica deriva do grego άνθρωπος anthropos, (homem / pessoa) e λόγος (logos - razão / pensamento) é a ciência preocupada com o fator humano e suas relações. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Social da Antropologia Física. Cada uma destas, em sua construção abrigou diversas correntes de pensamento.

Pode-se afirmar que há poucas décadas a antropologia conquistou seu lugar entre as ciências. Primeiramente, foi considerada como a história natural e física do homem e do seu processo evolutivo, no espaço e no tempo. Se por um lado essa concepção vinha satisfazer o significado literal da palavra, por outro restringia o seu campo de estudo às características do homem físico. Essa postura marcou e limitou os estudos antropológicos por largo tempo, privilegiando a antropometria, ciência que trata das mensurações do homem fóssil e do homem vivo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia

Algumas informações básicas sobre os principais paradigmas e escolas de pensamento antropológico:


Formação de uma literatura “etnográfica” sobre a diversidade cultural

Período: Séculos XVI-XIX

Características: Relatos de viagens (Cartas, Diários, Relatórios etc.) feitos por missionários, viajantes, comerciantes, exploradores, militares, administradores coloniais etc.

Temas e Conceitos: Descrições das terras (Fauna, Flora, Topografia) e dos povos “descobertos” (Hábitos e Crenças).Primeiros relatos sobre a AlteridadeAlguns Representantes e obras de referênciaPero Vaz Caminha (“Carta do Descobrimento do Brasil” - séc. XVI). Hans Staden (“Duas Viagens ao Brasil” - séc. XVI). Jean de Léry (“Viagem a Terra do Brasil” - séc. XVI). Jean Baptiste Debret (“Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” - séc. XIX).

Escola/Paradigma: Evolucionismo Social

Período: Século XIX

Características: Sistematização do conhecimento acumulado sobre os “povos primitivos”.

Predomínio do trabalho de gabinete

Temas e Conceitos: Unidade psíquica do homem.Evolução das sociedades das mais “primitivas” para as mais “civilizadas”.Busca das origens (Perspectiva diacrônica)Estudos de Parentesco /Religião /Organização Social.Substituição conceito de raça pelo de cultura.

Alguns Representantes e obras de referência: Maine (“Ancient Law” - 1861). Herbert Spencer (“Princípios de Biologia” - 1864). E. Tylor (“A Cultura Primitiva” - 1871). L. Morgan (“A Sociedade Antiga” - 1877). James Frazer (“O Ramo de Ouro” - 1890).


Escola/Paradigma: Escola Sociológica Francesa

Período: Século XIX

Características: Definição dos fenômenos sociais como objetos de investigação socio-antropológica. Definição das regras do método sociológico.

Temas e Conceitos: Representações coletivas.Solidariedade orgânica e mecânica. Formas primitivas de classificação (totemismo) e teoria do conhecimento. Busca pelo Fato Social Total (biológico + psicológico + sociológico). A troca e a reciprocidade como fundamento da vida social (dar, receber, retribuir).

Alguns Representantes e obras de referência: Émile Durkheim:“Regras do método sociológico”- 1895; “Algumas formas primitivas de classificação” - c/ Marcel Mauss - 1901; “As formas elementares da vida religiosa” - 1912. Marcel Mauss:“Esboço de uma teoria geral da magia” - c/ Henri Hubert - 1902-1903; “Ensaio sobre a dádiva” - 1923-1924; “Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de eu”- 1938).

Escola/Paradigma: Funcionalismo

Período: Século XX - anos 20

Características: Modelo de etnografia clássica (Monografia).

Ênfase no trabalho de campo (Observação participante). Sistematização do conhecimento acumulado sobre uma cultura.

Temas e Conceitos: Cultura como totalidade.Interesse pelas Instituições e suas Funções para a manutenção da totalidade cultural.Ênfase na Sincronia x Diacronia.

Alguns Representantes e obras de referência: Bronislaw Malinowski (“Argonautas do Pacífico Ocidental” -1922). Radcliffe Brown (“Estrutura e função na sociedade primitiva” - 1952-; e “Sistemas Políticos Africanos de Parentesco e Casamento”, org. c/ Daryll Forde - 1950). Evans-Pritchard (“Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande” - 1937; “Os Nuer” - 1940). Raymond Firth (“Nós, os Tikopia” - 1936; “Elementos de organização social - 1951). Max Glukman (“Ordem e rebelião na África tribal”- 1963). Victor Turner (“Ruptura e continuidade em uma sociedade africana”-1957; “O processo ritual”- 1969). Edmund Leach - (“Sistemas políticos da Alta Birmânia” - 1954).


Escola/Paradigma: Culturalismo Norte-Americano

Período: Séc. XX - anos 30

Características: Método comparativo. Busca de leis no desenvolvimento das culturas. Relação entre cultura e personalidade.

Temas e Conceitos: Ênfase na construção e identificação de padrões culturais (“Patterns of culture”) ou estilos de cultura (“ethos”).

Alguns Representantes e obras de referência: Franz Boas (“Os objetivos da etnologia” - 1888; “Raça, Língua e Cultura” - 1940). Margaret Mead (“Sexo e temperamento em três sociedades primitivas” - 1935). Ruth Benedict (“Padrões de cultura” - 1934; “O Crisântemo e a espada” - 1946).

Escola/Paradigma: Estruturalismo

Período: Século XX - anos 40

Características: Busca das regras estruturantes das culturas presentes na mente humana. Teoria do parentesco/Lógica do mito/Classificação primitiva. Distinção Natureza x Cultura.

Temas e Conceitos: Princípios de organização da mente humana: pares de oposição e códigos binários.Reciprocidade

Alguns Representantes e obras de referência: Claude Lévi-Strauss:“As estruturas elementares do parentesco” - 1949. “Tristes Trópicos”- 1955. “Pensamento selvagem” - 1962. “Antropologia estrutural” - 1958 “Antropologia estrutural dois” - 1973 “O cru e o cozido” - 1964 “O homem nu” - 1971

Escola/Paradigma: Antropologia Interpretativa

Período: Século XX - anos 60

Características: Cultura como hierarquia de significados Busca da “descrição densa”. Interpretação x Leis. Inspiração Hermenêutica.

Temas e Conceitos: Interpretação antropológica: Leitura da leitura que os “nativos” fazem de sua própria cultura.Alguns Representantes e obras de referência: Clifford Geertz: “A interpretação das culturas” - 1973. “Saber local” - 1983.

Escola/Paradigma: Antropologia Pós-Moderna ou Crítica

Período e obra: Século XX - nos 80

Características: Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas e contemporâneas. Politização da relação observador-observado na pesquisa antropológica. Critica dos paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do antropólogo.

Temas e Conceitos: Cultura como processo polissêmico. Etnografia como representação polifônica da polissemia cultural. Antropologia como experimentação/arte da crítica cultural.

Alguns Representantes e obras de referência: James Clifford e Georges Marcus (“Writing culture - The poetics and politics of ethnography” - 1986). George Marcus e Michel Fischer (“Anthropoly as cultural critique” - 1986). Richard Price (“First time” - 1983). Michel Taussig (“Xamanismo, colonialismo e o homem selvagem”- 1987). James Clifford (“The predicament of culture” - 1988).

Fonte: http://nant-iscsp.blogspot.com/2005_05_01_archive.html

sábado, 14 de novembro de 2015

Diálogos do Observatório "Migração e cultura" - DF



O Observatório das Migrações Internacionais – OBMIGRA convida para o Diálogos do Observatório "Migração e cultura", que acontecerá no dia 26 de Novembro, às 15h, no CEPPAC/UnB. 

Nesta oportunidade teremos a participação de Roque Laraia (DAN/UnB) e o lançamento do livro Política migratória e o paradoxo da globalização.  



Maiores informações e confirmação de presença: eventos.obmigra@gmail.com

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

6ª Jornada de Estudos sobre Etnicidade - PE

Programação Geral

21 de outubro – Quarta Feira

14:00 Inscrições na Jornada

15:30 Mesa de Abertura da VI Jornada

Pró-Reitor de Pesquisa,
Diretora do CFCH
Chefe do Departamento de Antropologia e Museologia, Coordenador do NEPE,
Presidente da ABA


16:30 Conferência de Abertura:
Prof. Dr. Antonio Carlos de Souza Lima
(Museu Nacional/UFRJ- Presidente da ABA)

“Os direitos indígenas e cenários desenvolvimentistas”

18:00 Coquetel de Boas Vindas e Lançamento de Livros

22 de outubro – Quinta Feira

8:30 Mesa Redonda 1

Estudos Antropológicos e Direitos Territoriais
Coordenador: Renato Athias
Expositores: Susana Viegas (ICS/Universidade de Lisboa), Caroline Leal Mendonça (NEPE/UFPE), Carlos Alberto Cirino (INAN/UFRR)

10:30 Mesa Redonda 2

Grandes Empreendimentos, Estudos Ambientais e Direitos Territoriais
Coordenadora: Vânia Fialho (NEPE/UPE)
Expositores: Russell Parry Scott (PPGA/UFPE), Heitor S. Costa (UFPE); Jan Bitoun (UFPE)

14:00 Grupos de Trabalho:

I - Identidade, Etnicidade e Relações Interétnicas
Coordenadores: Carmen Lúcia Silva (UFPI) e Jamilly Cunha (UFPE).

II – Conhecimentos Tradicionais e Meio Ambiente;
Coordenadores:
Sergio Dantas (UFPE) e Rita de Cássia Neves (UFRN)

III – Museus, Coleções e Patrimônio Cultural
Coordenadores: Alexandre Gomes (UFPE) e Nilvânia Barros (UFAM)- Debatedor: Wilke Torres

IV – Antropologia, Etnicidade e o Direito
Coordenadores: Mariana Figueirôa (UFPE) e Sandro Lobo (UFPE)

V – Cartografias Sociais e Identidade
Coordenadores: Hosana Celi (UFPE) e Vânia Fialho (UPE)

VI – Música, Dança e Etnicidade
Coordenadores: Max Carneiro da Cunha e Sandro Guimarães (UFPE-CA)

VII - Interculturalidade, Educação e Etnicidade
Coordenadores: Caroline Mendonça (UFPE) e Lara Erendira Andrade (NEPE) Debatedor: Agnaldo Xukuru

VIII – A Imagem e a Pesquisa Antropológica
Emiliano Dantas (PPGA) e Naylini Sobral (UFPE)


18:30 - Exposição Fotográfica – Mostra de Filmes (Auditório do CE)
Curadoria: Renato Athias (NEPE), Naylini Sobral (UFPE)

23 de outubro – Sexta Feira

8:30 Fórum de Debates sobre Pesquisas em Andamento

Coordenação: Lorenzo Grimaldi (PPGA), Alexandre Gomes (PPGA)
Debatedoras: Irene Bellier (CNRS/IIAC/LAIOS/ Paris) e Susana Viegas (ICS/Universidade de Lisboa)

11:00 Apresentação dos Debates dos GT’s

14:00 Mesa Redonda 3

A Pesquisa e a Gestão Territorial Compartilhada
Coordenador: Edwin Reesink (NEPE/PINEB-UFBA)
Expositores: José Augusto L. Sampaio (UNEB); Carmen Lúcia Silva Lima(UFPI), Lara E. Andrade (NEPE/UFPE)

16:00 Conferência de Encerramento

Povos Indígenas na Globalização, Desafios Políticos e Culturais
Irène Bellier (CNRS/IIAC/LAIOS/ Paris)


18:00 Encerramento

Organização e realização do
Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade - UFPE
Apoio: PPGA-UFPE
CAPES
PROPESQ/UFPE
Embaixada Francesa

domingo, 9 de agosto de 2015

Cátedra Unesco Memorial trata dos deslocamentos contemporâneos: inscreva-se

A Fundação Memorial da América Latina abre inscrições para a Cátedra Unesco Memorial da América Latina, um programa de pesquisa, ensino e  divulgação científica apoiado pela Unesco e promovido pelo Memorial em parceria com as três universidades públicas estaduais de São Paulo, a saber, USP, Unicamp e Unesp. Todo semestre é convidado um professor de reconhecido saber para organizar um curso de extensão universitária, com a participação de pesquisadores do Brasil e exterior, alunos bolsistas e estudantes de pós-graduação, especialmente.
 

Este semestre a professora convidada é Bela Feldman-Bianco, que abordará as questões envolvendo os deslocados, um fenômeno contemporâneo, cujo quadro tem se agravado ultimamente. Além de professores brasileiros, as aulas serão ministradas por pesquisadores colombiano, argentino e mexicano. A professora Sonia Magalhães, da Universidade Federal do Pará, além de falar sob o tema  “Deslocamentos Compulsórios e Grandes Projetos de Infraestrutura: o caso Belo Monte”, trará ao Memorial o testemunho de vítimas da construção dessa grande represa.

Esse curso de extensão universitária tem o interessante nome  DESLOCA (MIGRA) MENTOS

MENTES
Os trabalhos da cátedra Unesco Memorial são coordenados pela professora Marília Franco, diretora do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), deste Memorial. As inscrições são gratuitas. Leia abaixo as primeiras informações sobre essa cátedra, programa, conteúdo, currículos e como se inscrever:

CÁTEDRA UNESCO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
2º Semestre – 2015

Curso de Extensão Universitária
DESLOCA (MIGRA) MENTOS
MENTES


Apresentaçã
o

Vivemos hoje num mundo globalizado caracterizado por intensos deslocamentos sociais e ecológicos, expulsões, brutalidade e precariedade da vida humana. Esses deslocamentos e expulsões refletem o surgimento de uma nova lógica de exclusão social que está ampliando as desigualdades e criando contingentes de despossuídos na atual conjuntura do capitalismo global. Ao mesmo tempo em que predominam ideologias e retóricas multiculturalistas ancoradas em “direitos humanos” e no humanitarismo, produzem-se categorias sociais e políticas globais de governança tecnocrata de securitização, criminalização e desumanização da pobreza.
Nesse cenário, enquanto os movimentos de capital, signos e a comunicação virtual aparentam dissolver fronteiras e unir o planeta, certos fluxos de pessoas, produtos e lugares são focos de políticas restritivas e de controle seletivo. Estimativas da ONU indicam que o número de deslocados transnacionais mundo afora alcançou cerca de 300 milhões em 2011. Esse número torna-se ainda mais elevado quando adicionamos os cerca de 740 milhões de migrantes internos, muitos dos quais foram removidos por grandes projetos desenvolvimentistas e interesses imobiliários no campo e nas cidades. Não por acaso, questões relacionadas à circulação de migrantes transnacionais, refugiados e solicitantes de refúgio são presentemente consideradas prioritárias nas agendas públicas de agências multilaterais e de governos nacionais. Igualmente, os deslocamentos internos, seja no que se refere à remoção de territórios ou de pessoas consideradas à margem do Estado, se tornaram foco de políticas locais e nacionais que refletem agendas multilaterais. Torna-se, portanto, pertinente indagar como esses processos globais se configuram na América Latina, numa conjuntura marcada pela sua redemocratização.
A fim de estudar, examinar e discutir questões relacionadas às migrações e vários outros deslocamentos no cenário latino-americano, com especial atenção às relações dinâmicas entre processos globais, nacionais e locais num contexto marcado por um capitalismo altamente destrutivo, a Cátedra UNESCO Memorial da América Latina promoverá, no 2º Semestre de 2015, o Curso de Extensão Universitária DESLOCA (MIGRA) MENTOS MENTES
Neste Curso, parte-se do pressuposto que a compreensão dos processos globais atuais e seus aparentes paradoxos requer novos olhares e paradigmas capazes de se contraporem à imanente fragmentação positivista que divide o conhecimento em diferentes campos e temas de estudos e reifica o Estado-nação. Assumindo esse desafio, propomos uma perspectiva global das migrações e deslocamentos como porta de entrada para se entender e expor os interstícios do poder e da dominação na produção de desigualdades no cenário latino-americano.
Quer seja examinando questões relacionadas às migrações transnacionais, deportações, tráfico de seres humanos, refúgio, deslocamentos políticos internos, deslocamentos devido à construção de grandes projetos desenvolvimentistas, como é o caso da emblemática hidroelétrica de Belo Monte ou, ainda, os encarceramentos, desaparecimentos e assassinatos em favelas e periferias urbanas, procuramos discernir as relações entre essas diferentes mobilidades e imobilidades e, assim, lançar as bases comparativas para uma melhor compreensão de novas e antigas lógicas de exclusão social produzidas pelo capitalismo contemporâneo.
A Cátedra
A Cátedra UNESCO Memorial da América Latina foi criada em 2006 dentro do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina – CBEAL, para apoiar diretamente a construção do saber latino-americano por meio de uma importante parceria do Memorial com as três universidades públicas paulistas – USP, UNESP e UNICAMP – objetivando construir matrizes de pensamento e formar especialistas em questões contemporâneas do Continente.

Catedrática

O Curso será coordenado pela Catedrática Profa. Dra. Bela Feldman-Bianco (UNICAMP), com a participação de especialistas convidados, que farão palestras sobre temas selecionados no programa abaixo indicado.


Bela Feldman-Bianco – Ph.D em Antropologia pela Columbia University, com pós-doutorado em História por Yale, é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e diretora-associada do Centro de Estudos de Migrações Internacionais (CEMI) na Universidade Estadual de Campinas. Ocupou, entre 1987 e 1991, a Cátedra de Professor Titular em Estudos Portugueses e, em 2008, a cátedra Hélio e Amélia Pedrosa, ambas na Universidade de Massachusetts Dartmouth. Suas pesquisas focalizam questões relacionadas à cultura e poder, com ênfase em identidades, migrações transnacionais, colonialismo/ pós-colonialismo e globalização em perspectiva comparativa. Durante a sua gestão como diretora do CEMI (1997-2013), coordenou, entre outros, o programa de pesquisas Identidades: Reconfigurações de Cultura e Política: Estudos de caso sobre o movimento de pessoas, signos e capitais MCT/Pronex, Programa de Auxílio à Núcleos de Excelência 1997-2004. Atualmente coordena o projeto integrado de pesquisas Globalização, Antigos Imaginários e Reconstruções de Identidades: Migrantes Transnacionais, Refugiados e Estrangeiros em perspectiva comparativa (CNPq) e é pesquisadora de conceito 1B do CNPq. Foi presidente da ABA- Associação Brasileira de Antropologia (2011-2012), membro titular do Comitê de Assessoramento de Ciências Sociais no CNPq (2008- 2011) e representante da Área de Antropologia e Arqueologia na CAPES (2005-2007). Foi, ainda, co-coordenadora do GT Migración, Cultura y Política (2010-2013) do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Atualmente coordena o Comitê Migrações e Deslocamentos da ABA e co-coordena o Comitê de Antropologias Mundiais da Associação Americana de Antropologia. Faz parte de conselhos editoriais de revistas nacionais e do exterior.

Currículo Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727128P8
Programa do Curso
02/setembroConferência de Abertura – “Por uma perspectiva global das migrações e deslocamentos”; Bela Feldman-Bianco (UNICAMP).
09/setembro - “La globalización del control migratorio: antecedentes históricos y nuevas configuraciones en América Latina”; Eduardo Domenech (Universidad Nacional de Córdoba, Argentina).
16/setembro - “Políticas migratórias no Brasil: a imigração como questão de “segurança nacional”, o “tráfico de seres humanos” e a luta em prol dos direitos humanos dos migrantes”; Bela Feldman-Bianco (UNICAMP), Leonardo Cavalcanti (UnB), Igor Renó Machado (UFSCar) e Laura Lowenkrown (UNICAMP).
23/setembro – “De guerra, destierros, despojos y víctimas: el desplazamiento forzado en Colombia”; Marta Villa (Corporación Región, Colômbia).
30/setembro – “Desafíos del género y de la raza en el análisis de los mercados laborares globales contemporáneos: el caso de la migración indígena en Nueva York”; Gioconda Herrera (FLACSO, Equador).
07/outubro – “Deslocamentos Compulsórios e Grandes Projetos de Infraestrutura: o caso Belo Monte”; Sonia Magalhães (UFPA).
14/outubro - “Deslocamentos, Guerra e Pacificação como tema dos estudos urbanos contemporâneos”; Gabriel Feltran (UFSCar) e Taniele Rui (CEBRAP).
21/outubro – “Criminalização da alteridade, guerra e deslocamentos: a “Pacificação” de Povos autóctones no passado e da pobreza urbana no Brasil contemporâneo”; João Pacheco de Oliveira (Museu Nacional/UFRJ).
04/novembro – “México – Frontera global. Desplazamientos y presencias de la población migrante”; Federico Besserer (Universidad Autónoma de México).
11/novembro - Encerramento – Mesa redonda com lideranças de vários movimentos sociais.
 OBS.: Programa sujeito a alterações.
 Carga horária
O curso contará com quatro horas de aula, uma vez por semana, às quartas-feiras, período da manhã, entre 8h30 e 12h30, totalizando 40 horas-aula e será realizado nas instalações da Biblioteca Latino-Americana do Memorial da América Latina.
  
Inscrições
Inscrições gratuitas, sendo necessárias cópias dos seguintes documentos:
- curriculum vitae
- certificado de matrícula em curso de pós-graduação ou certificado de conclusão de curso superior emitidos pela instituição de ensino à qual pertence ou que cursou;
- RG ou equivalente legal;
- Carta de manifestação de interesse pelo curso, em até 01 página.
Esses documentos deverão ser encaminhados, até o dia 1º de setembro de 2015, para o seguinte endereço eletrônico: catedra@memorial.sp.gov.br ou entregues pessoalmente no Memorial da América Latina – CBEAL (Prédio da Administração – Portão 8), no horário das 10h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Público-Alvo
Graduados, pós-graduandos e pós-graduados nas áreas das Ciências Humanas; professores, profissionais que trabalham em empresas ou órgãos públicos com interesses específicos na temática do Curso.
Certificados
Serão emitidos certificados aos alunos que comparecerem no mínimo em 70% das aulas (7 aulas).
Número de vagas
100 vagas (haverá um processo de seleção baseado na formação escolar e no currículo caso o número de inscritos ultrapasse o total das vagas disponíveis).
Esclarecimentos de dúvidas e informações adicionais
Poderão ser obtidos com Rosângela Moraes ou Eduardo Farsetti, pelo endereço eletrônico: catedra@memorial.sp.gov.br ou pelo telefone (55 11) 3823-4603.

Saiba como foram as edições anteriores

FONTE: Memorial Metrô Barra Funda

quarta-feira, 13 de maio de 2015

V Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia - RS


A V Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia acontecerá entre os dias 20 e 22 de maio no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. O evento, organizado pelo Grupo de Pesquisa Ciências na Vida (CNPq) e pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS, reunirá pesquisadores e estudantes de todo o Brasil, que participarão através de apresentações de trabalhos e discussões em Seminários Temáticos e Mesas Redondas.
Mais informações nos documentos em anexo.
Informações Gerais:
Data: 20 a 22 de maio de 2015
Local: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS
Página geral do evento: http://www.ige.unicamp.br/react/
Página do Facebook: https://www.facebook.com/5react
Organização: Grupo Ciências na Vida (CNPq) e PPGAS/UFRGS

José Maurício Arruti profere palestra na UFPE